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A Casa da Floresta integra o projeto do Parque Tecnológico do Instituto Peabiru, em parceria com a UNESP. O projeto incorpora a reforma do trapiche existente com a implantação de telhado recíproco e flutuante para garantir a chegada confortável de embarcações e pessoas nas diversas flutuações das tábuas de maré características da região. Em seguida, há a construção da passarela de madeira que atravessa um plantio de açaizal, diante da necessidade de receber os participantes de modo acessível, considerando tratar-se de uma área de várzea com cheias naturais e periódicas, interligadas a um projeto paralelo de um matapi em bambu idealizado pela UNESP para abrigar exposições. No relevo natural do igapó, a subida de cerca de 7 metros recebeu um novo projeto de escada, adequado às cotas altimétricas e às espécies vegetativas existentes na área.

No platô de mata de terra firme, uma rampa ao final da escada conduz à Casa da Floresta, no térreo abriga espaço de exposições e venda de produções da comunidade, além de lavabo e banheiros. No primeiro pavimento, há três dormitórios, sendo uma suíte, um banheiro social completo, lavatório externo de apoio e sacada destinada a redário. A casa possui acesso PCD pavimentado proveniente da estrada (alça viária), com estacionamento PCD e vagas para carros, além de rampa que conduz à calçada para o lavabo PCD, cuja abertura se dá pelo exterior da edificação. Todo o esgotamento sanitário é direcionado para bacias de evapotranspiração, garantindo destinação sem contaminação e possibilitando geração de biomassa. A casa dispõe ainda de rampa orgânica direcional que conecta à cozinha amazônica externa, equipada com telhado verde e sistema de captação e filtragem, permitindo o reaproveitamento da água do telhado verde para um lavatório de apoio.

 

A cozinha possui área interna destinada ao cozimento de alimentos e espaço para armazenamento de polpas de fruta e açaí batido, produzidos no local.

A área externa da cozinha conta com espaço de batedor de açaí, pia e cooktop para o preparo de refeições que geram maior incômodo em ambientes fechados, como fritura de peixe. O espaço incluirá futuramente um jirau, caracterizado como estrutura de bancada com lavatório tradicional em casas com dinâmica ribeirinha. As águas dos lavatórios da cozinha seguem para um círculo de bananeiras, que retorna o processo por meio da produção de biomassa.

Localização: Guajará-Miri, Acará, Pará.

Projeto: 2025 - em andamento 

Próximo à cozinha encontra-se o almoxarifado, primeira construção externa implantada para abrigar materiais e, posteriormente, com a conclusão do projeto, armazenar sementes e outras funcionalidades do parque. Na segunda fase, o projeto prevê a instalação de cisterna de ferrocimento para o aproveitamento da água do telhado da casa, além de módulo de caixa d’água e gerador para suporte. O parque abriga ainda outros processos, como a horta de batatas-doces biofortificadas, plantio de ervas, área de meliponário com produção de mel para venda e salvaguarda de espécies de abelhas, reconhecidas como bioindicadores de sustentabilidade do espaço, além de outras iniciativas do instituto vinculadas à comunidade para preservação e educação ambiental.

O parque também integra um projeto paralelo de geodésicas de bambu idealizadas pela UNESP, que enriquecem o conjunto ao utilizar materiais locais, mão de obra local, qualificação, produção e preservação. Todos os materiais e processos construtivos do espaço foram definidos para articular as estruturas existentes aos novos processos resultantes das modificações e melhorias, permitindo a ocupação de modo sustentável e integrado.

Prana Tropical
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Endereço: Tv. Rui Barbosa 257, Loja 3, Reduto, Belém-Pará

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